Carlão (PacMan) - Casos de polícia lyrics

Published

0 122 0

Carlão (PacMan) - Casos de polícia lyrics

[Verso 1: Pacman] Andei na escola com o Bruno que era bom aluno Uma noite mijou na rua, foi pouco oportuno Um jipe de geninhos ia a pa**ar e viu a cena Azar, levantaram logo a antena Aí está um pretexto tão bom como outro qualquer Geninho gosta mais de bater do que dormir com uma mulher Não conseguiram disfarçar o seu regozijo Quando viram o puto a ficar da cor do mijo “Com que então Fazes da rua a casa de banho, campeão? Mostra-nos lá a tua identificação!” Antes de ter dito o que quer que fosse Um deles já lhe tinha dado um calduce Começou a levar forte e feio Quando acabaram o Bruno já fazia parte do pa**eio “Temos a tua morada”, disseram-lhe ao ouvido “Chibas-te e vais-te arrepender de ter nascido" [Refrão: Pacman & Virgul] Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia [Verso 2: Virgul] O Bruno então cresceu mas o trauma sempre ficou Por ironia do destino, polícia se tornou Ontem bom aluno, hoje mau polícia em Almada E nunca resolve os casos sem ser à estalada “Nunca faças aquilo que não gostas que façam a ti” Mas hoje em dia é muito raro o polícia que pensa a**im Não pensa nas consequências e prepotência é a delicia Abusa da sua farda, deixando mal toda a polícia Cada vez são menos os que realmente protegem E mais aqueles que batem e mesmo em serviço bebem Mas enfim, o Bruno é polícia e ruim Será que foi pelo seu pa**ado ou tem prazer em ser a**im? [Refrão: Pacman & Virgul] Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia [Interlúdio: Sandra Freitas] "Julho de 1994. A Amnistia Internacional divulgou mais um relatório a denunciar os maus tratos policiais em Portugal A GNR de Almada aparece três vezes no relatório, acusada de agressões físicas." "Em '92, numa manhã de Fevereiro, dois jovens são levados para interrogatório para o Pinhal dos Capuchos, onde são espancados durante hora e meia Depois de uma tarde no posto da GNR de Almada, são levados de volta ao pinhal para mais agressões." "Em 1991, um jovem de 22 anos foi apanhado pela polícia a urinar no Parque da Liberdade, em Sintra O resultado: o espancamento e o suicídio da vítima um mês depois." "Julho de '93. Uma vendedora ambulante afirma ter sido espancada por quatro agentes da PSP de Olhão Desde então, anda numa cadeira de rodas." "Uma e meia da manhã do dia 7 de maio de '96. Um homem é espancado durante um interrogatório no posto da GNR de Sacavém O interrogatório termina com um tiro à queima-roupa na cabeça da vítima. O corpo é abandonado na Quinta da..." "13 de Agosto de '93. Um homem em Almada não concorda com uma multa de estacionamento Em resposta, a GNR reserva-lhe um dia..." *{Continua ao longo do Refrão}* [Refrão: Pacman & Virgul] Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia Casos de polícia, pura malícia Fracos de espírito, da rua fazem a sua delícia