B'ta F - Liberto lyrics

[Verse 1: B'ta F] Odeias que eu não cumpra regras Rugas, negas, tentas ser alguém diferente mas nunca acertas Só alegas merdas e ligas me e é isso que me faz desta liga B' e, ou te ligas, ou não alegras Ou elevas, ou vais-me fazer matar alguém Não me para a lei, só paro além porque o mundo não para a quem Não faz parte dele farto vê-lo a lutar, B', entre o mal e o bem, o mal e o bem Eu estou nervoso, eu mato alguém Alguém que eu amo e que mereça mais do que o mundo tem Eu estou liberto, e é aí perto, que tudo para mim é certo Concretizo o incorreto, eu neutralizo o que é concreto Odeias-me, hum? Odeias que esteja fixe comigo Sou lixo comido, olha mãe, o que eu fiz comigo Odeias-me porque te odeias mais a ti E vês que nunca vais poder ser aquilo que tu vês em mim Um pouco mais diferente, um louco mais doente Um sopro vai no vento, um soco põe-te mais atento Entendo, no entanto, que tentes um dom primido Enquanto eu não vendo, inovando, e viajo num comprimido Sem se quer pensar nisso, fala-se em pensar, ris-te Formatado, vou matar-te, e fazer uma tarte disso Já pa**ei muita tarde nisso, a pensar se faço bem isto Mas também sei que só a**im o espelho me mostra alguém que existe E insiste, invisto contra a instituição Consta que eu constituo, mas aparte de constituição Eu parto-te, oh casto e são, tu que me odeias sempre E cago se dá prisão, algemas não me prendem a mente Eu tenho tudo, sou liberto, irreal vivo incerto Revivo o que eu peco e acho sempre que o Céu é certo Sou um animal raro, falar em money, mal faço E nem que me des sinal paro, ou sou mais um animal caço Pelo ânimo, tal pa**o, ser desigual sai caro Mas mais vale que eu sare, porque no final maro Odeias me, hum? Odeias a minha mensagem Cliché de um rapper fácil, básico na triagem Frásica fraca, com paca na miragem Saca da faca e faz lá a malandragem Foda-se isso tudo, foda-se tudo o que está preso Que se foda o dogmatismo, que se foda tudo, é o que eu preso A depressão está-me a fazer a**im estranho Mas a**im estraio o que, com absinto entranho Estou a tentar a**a**inar-te, eu estou liberto, meu caro E mesmo sabendo que o fim está cada vez mais perto, não paro Odeias isso, hum? Que eu não viva regrado Que caia na real, é realmente o que tens rogado Espera, olha-me nos olhos, tu não vês? Que eu digo que estou liberto, por estar mais preso que vocês?