Tema: Ontem e Hoje Música: Agente Supremo Letra: Agente Supremo Beat: Boni Cutz: DJ Nella**a**in I-MANIFESTO Esta é a descrição de uma juventude de outrora Residente nos tempos idos com a última aurora Onde a globalização não ostentava um entrave Porque a doença das novidades não era tão grave Ao ponto de enfraquecer… a nossa estrutura Alicerçada no solo duma forte cultura Onde os nossos ancestrais atiçavam o convênio Com os deuses nativos que cediam-nos o oxigênio Contra a lufada de ar quente vinda do ocidente Insuflada por seres da dimensão ascende Que sistematicamente dão-te as religiões Para que possas escolher uma de várias prisões Nós… não compactuamos com a formação Que cria um fosso intransponível dentro educação Onde a escola… fabrica humanos insípidos Com perspectiva de vida á base de alvos ridículos Super-confinados a esta sociedade Onde a Matrix vislumbra a virtual realidade Que na verdade… está muito aquém de saber Que o Big-Bother a espreita com um olho qualquer II-MANIFESTO Hoje a nossa juventude, enfrenta o drama juvenil Nesta sociedade que ostenta uma realidade vil Onde o alcoolismo e o tabagismo abrem barragem P´ra uma avenida suicida em que o jovem não tem vantagem Porque são dispositivos… Que a sociedade criou p´ra desintegrar o carácter de indivíduos Contundidos… numa a Linha-Padrão Que direcciona os olhares para a caverna de Platão Nesta direcção… jovens vivem a ilusão Da busca incessante para a social afirmação Onde os modelos e as figuras sociais Disseminam a doença na cabeça dos demais Ser jovem… é ser no moderno É comer fezes quando todos fazem o mesmo É ficar indiferente sobre este governo É aceitar o sistema tal como o vemos Eu também sou jovem, mas estou fora desta facção Fora da linha padrão… vivo na contramão Augurando a verdade noutro mundo existente Com pessoas que se esperam livres e independentes III-MANIFESTO Depois de ouvires o extracto deste retrato impuro Há que se fazer presente do outro lado do muro Onde os ventos da verdade pairam fora dos tempos Dessa sociedade sustentada por contratempos Que obstruem o caminho que transporta a verdade Com encargos que privam o alcance da liberdade Logo há que se estar acima desta sociedade Com uma aura incandescente sob a mentalidade De formas a bloquear-se a luz de cada padrão Advindo dos holofotes da civilização Que impõem o modernismo como uma das formas P´ra dirigir as mentes com as suas estúpidas normas Que metamorfoseiam os seres não formatados Em seres domesticados chamados civilizados Cujas entidades… são uma extrema falsídia Porque eles vivem do produto venenoso da midea Que atiça as paixões entre o povo sem problema Tendo o fator entretenimento como emblema Prova disso é que dá a visão do sistema Onde a TPA e a ZTV aderem ao esquema