[Verso 1: Makalister] Mulher indômita Fruta que caiu longe do pé Longe do prédio Perto do seu homem novo Quase velhos Recordam-se dos cacos que caíram pelas trilhas Que os levam da cozinha até o polígrafo mais próximo Detectam as falhas que habitam seus lirismos Há coisas que machucam Lacunas entre eu e tu Carrego-te Percebo-te Enervo-te Lacunas entre eu e tu, amplexo Nas "Faces" de 1968 te enxergo como a jovem Jeannie A vida é um filme de Ca**avetes em crise Tu perdes tempo ao questionar de mulheres que tive Me perguntando sobre o s**o e outros clichês Mas sabes que sou perito Corro pelo teu corpo igual Sonic Posso tirar seu sono por semanas inteiras Fernanda Torres em "Terras Estrangeiras" Vamos morar em Ponga na Espanha Ou numa chácara em São Pedro de Alcântara Fazer cursos de moda em Sampa Tu me acorda tão.. Agradecida pela janta de ontem Molho madeira Alcaparras Sobremesa é bolo de caneca No mezanino dos livros te amei a vera [Refrão 4x] Leonina Força feminina Memória sensível Cruz de Almodóvar [Verso 2: Bon Vivant] Vinho, Marte, o chão do combate Eu sozinho amanhã é proibição e arte V de Vermelho encarnado escarlate Ver o espelho embaçado faz parte E eu sou o contrário do que eles queriam Se iludiam, podiam, fizeram o que repudiam Segurei a barra enquanto eles fugiam Eles sabiam, diziam, só que nunca faziam Eu pus a mão na ma**a, parça Fumaça branca, olhos vermelhos, então me pa**a A falta de graça não é sem graça é desgraça O leão tá sempre pronto pra caça Briso, betas vermelhas num aquário Preocupado com as vadias e com os otários Rubis e ruivas, luzes vermelhas to vendo To pondo a prova as promessas no tempo