O trem tá feio tô pedindo ajuda Um dente de alho, um galho de arruda Quero dar fim nesse meu azar Já acendi incensos e velas Pra ver se caio no agrado dela Meu Santo Antonio eu quero casar Mandei benzer o lugar que moro Guardei um pingo da dor que choro Na solidão que já não tem fim Nem pai de santo de mil terreiros Nem reza brava, nem feiticeiro Fizeram ela gostar de mim Deixei de lado a superstição Nem gato preto, nem contramão Pra que arruda se não ajuda meu coração Desarrumado de qualquer jeito O amor é mais que um despacho feito Pra que mandinga se existe a pinga Pra queimar o peito