Antonio Nóbrega - Canudos lyrics

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Antonio Nóbrega - Canudos lyrics

Eu, viandante de um chão poento Dias queimosos, vida sem idílio Preces voltadas para sóis ardentes Luares claros a buscar o auxílio Para os meus olhos, confusão pasmosa Batalha surda, secular martírio Ai, desatino! Ai, meu penar! Ai, velho medo! sombra e malpa**ar! Vi mamelucos, pardos, vi cafusos Rostos marcados: um santo sudário Em bom conselho, bendegó, pontal Vi conselheiro rezar solitário E anunciando o inverno benfazejo Em monte santo subiu para o calvário