André Pádua - N1nh0 lyrics

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André Pádua - N1nh0 lyrics

Sempre depois de uma longa conversa Eu me pego lembrando toda a merda que eu disse E me perguntando porque eu continuo fazendo isso? Entretenimento ou... Quando eu sei que o silêncio é o argumento E todo dia eu me convenço a lembrar Do tão pouco que eu sei E eu nem me atrevo a discursar Boca fechada, mente arrastada Sozinha em casa, deitada em fumaça Em dias como esse eu sinto viver num mundo fechado, inventado Onde eu procuro o meu lugar favorito Mas eu sempre me perco e nado no abismo Por muito tempo até que eu possa tomar um pouco de ar A minha vida se ofusca como na água salgada A minha boca se resseca,e eu me tão sinto cansada Só mais um gole de- E um pedacinho de- E eu me levando como o vento Alguém me dá mais um quartinho Me reconheço numa espécie de ninho Onde tudo me agrada e me mantem concentrada Minha mente vai pra frente mas também Vai pro nada To tão chapada, não é real mas nos acalma E nunca não se espera nada De ninguém E é a**im Que eu me sinto plena Nada me deixa a**ustada Não lembro de você Me alimento e me mantenho ocupada Parece pouco, mas é só disso que eu preciso Disso e mais nada/ e mais nada e mais nada Isso e mais nada Sentada, deitada, deitada sentada Tô flutuando em dumaça Não me preocupo mais com nada Sentada, deitada, deitada, sentada Dentro da água, imersa em sal Água salgada me lava E se me afogo num dilúvio São tantas luzes Eu peguei o atalho era escuro Vazio, etério, um cheiro de terra O tempo me leva e o tempo me leva Mas os meus olhos tão fechados O sol ja vem saindo E eu ainda aqui curtindo Todo esse tempo que me resta de vida Ou pelo menos é como eu me sinto daqui de cima Como aqueles que Não dormem nunca E sempre sonham acordados Já não se preocupam mais com nada Todo dia é dormir de madrugada A base de bala, c**a, café e bolacha E vem dizer que isso não é vida E que tá geral acabada E eu sei que eu vivo sonhando acordada, mas O que? Eu ainda não entendi o que isso tem a ver com você Se esse é o meu estilo de vida sadia Ninguém sabe ao certo que fruto eu vou colher Mas eu não vou me apoiar em nenhuma utopia Aquela nossa história me vem a cabeças nesses dias Mas hoje eu me protejo naquele lugar que talvez Seja o mesmo lugar que todos nós frequentamos quando A vontade é de gritar mas a gente sabe que o silêncio É o melhor momento e eu sempre me lembro que eu sempre me Lembro E eu sempre me lembro que eu sempre me lembro E que é possível achar entre os milhões Que nos condenam, aqueles que nos entendam Ou isso é o que eu prefiro acreditar Que entre todos esses filhas da puta Existe um lugar onde Nós podemos encontrar Aqueles que são feitos de joias Seus olhos brilham ä noite e parecem emitir uma luz própria Quando o sol se põe Eles saem em comunhão celebrando E sentem os raios refletidos Por todos os satélites Nos buracos mais escuros e esquecidos Eles são os seres nascidos na internet pelo corpo que sentia O mesmo que alguém que sentia O mesmo que alguém Alguém