Não sei dizer como foi que isto foi levada ao mar e à deriva de mim dei pelas saudades barcos tempestades e o que nos ficou em nada Nunca supus, meu amor, que o perder dobra**e a alma de quem sempre diz as razões do amor sabem-se de cor como a noite e a madrugada Dobrei o cabo e à praia me vês nas caravelas do meu navegar trago a pimenta e o sal das marés trago as juras de amor p'ra te dar Nunca supus que as palavras de amor fossem a água de quem se quer bem e o que o tempo faz o que eu for capaz de dizer-te a cada instante Não quero mais do que o vento e chegar mais do que a areia perdida de nós quero os meus abraços meus e dos teus braços eu, navegadora errante.