[Verso 1] Malandro, o bicho tá pegando na boca, não peida não Porque tá a**im de dedo duro pra caguetar os irmão Que quando os hômi da lei chega, o couro come toda hora Então não pega o bonde andando pra não jogar conversa fora Subiu o morro, não voltou, Foi pro exame de balística O que era 12, agora é estatística Vai em frente, cumpadi, que aqui só tem responsa Os língua solta aqui não cola, então, melhor sair andado Mas é aí que a gente vê quem é malandro e quem não é Que sangue puro é cadeado e não banca o mané Malandragem dá um tempo, deixa essa pá de sujeira embora Por isso é que eu vou apertar, mas não vou acender agora [Refrão] Vou apertar, mas não vou acender agora Vou apertar, mas não vou acender agora Vou apertar, mas não vou acender agora Se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora [Verso 2] O sorriso estampado em minha face é o disfarce contra toda hipocrisia e falsidade Malandro por malandro eu me conheço muito bem Então vai parando de historinha que otário aqui não tem
Tromba de elefante não é conta-gota e nem perna de barata é serra Se você não entendeu, então já era Se for pra enrolar, enrola e aperta já Se não for, caminha, porque o bicho vai pegar Mas é aí que a gente vê quem é malandro e quem não é Que sangue puro é cadeado e não banca o mané Malandragem dá um tempo, deixa essa pá de sujeira embora Por isso é que eu vou apertar, mas não vou acender agora [Refrão] [Verso 3] Malandro mesmo é aquele que pode bater no peito Sempre deu 2, mas manteve o respeito Não é dedo duro e com certeza é cadeado fechado Então fala sério, tem X9 do meu lado Chegou a hora de você vir aqui pra ver o que que tá pegando Abra o olho pra favela em prantos Chegou os hômi arrepiando a vida de gente pobre Barraco humilde, mas lar de gente nobre Mas é aí que a gente vê quem é malandro e quem não é Que sangue puro é cadeado e não banca o mané Malandragem dá um tempo, deixa essa pá de sujeira embora Por isso é que eu vou apertar, mas não vou acender agora [Refrão]