O meu objectivo não é um objecto
Vivo para perceberem o que é que digo
E perceberem porque é que digo
Sou o ouvido do surdo, a fala do mudo
O olho do cego, o cérebro do burro
Mas sou sobretudo sortudo por ser isso tudo
Contudo é preciso conteúdo, ma**a cinzenta posta na sebenta Aposta, experimenta, inventa e reinventa
Tenta ser o mocho, o pior coxo é o que se senta
Agarra-te ao intuito mesmo que seja fortuito
É a**im que me fortifico e sinto que mais forte fico
Se é sorte? Digo que não! Tenho convicção
Para ser o melhor é preciso digo que são precisos alma e suor na dicção
Isto não é provisório fiz a previsão
Isto é o processo de regresso sem regressão, e fico possesso
E processo quem não processa e cessa a informação
(Refrão)
Tudo o que quero é que
Abras a mente, wack
Quebra as correntes
E pensa no que digo
Bebe da fonte do conhecimento
Defronta o medo de frente
Encontra o rumo do teu enredo, fam
Decora a minha quadra, marra e narra a palavra certa
Liberta a amarra, desperta uma saga que te suga e te salva
Eu existo logo penso, e eu penso que existo para ser o penso
Para ser o incenso do bom senso, sei que não sou sensei
Sou sensato e de facto tentei
Mesmo cansado e sentado nunca me calei
Mas estou farto de criticas fingidas
Vendidas por pessoas idênticas, tu ate te identificas, eu sei
Chegas a casa metes play no teu display
Se já ouviste isto sabes que nada disto é tipo Disney
Não é conto de fadas, conto facadas que já levei
Porque muita gente mascara a cara quando escarra na tua
Pára! Dá lá a cara! O Karma diz que dispara um disco caro
Meu caro, é meu, claro, claro díspar do teu, parvo!
(Refrão)