[Intro] - Se liga então no bagulho, me empresta uma merreca ai, tia - Ale, você tem que aprender a ganhar seu dinheiro trabalhando, aqui é o lugar pra você aprender isso - Oh, não fala a**im comigo não ein, tu não é minha mãe - Não quero ser tua mãe, eu só to tentando te ajudar - Ajudar!? Desse jeito ai vai ajuda porra nenhuma rapa, um dia a senhora vai me ver fazendo sucesso na televisão tá ligado!? E ai sabe o que que eu vou falar pra senhora? Vai toma no cu, tia Valquiria, é isso que eu vou falar pra senhora [Verso 1: Froid] Cú, vai toma no cú, vai toma no cú, vai toma no cú Eu tô no vermelho, azul de raiva Andei pelos becos, açudes e praias Vi seu despejo, não temos mais vaga Vatomanocú! Não quero saber de quem é a culpa Tá vendo a bagunça, mano, arruma Cê pode ser você aqui atrás das cortinas Dinheiro é riqueza, amor é fortuna Mãe, eu fritei, essa fumaça é o fusível Acho que sou eu, mas será que é possível? Por que que esse maluco me cortou do seu umbigo? Eu quero uma tattoo Não sou um playboy, não tenho um pittbull Tenho ritmo, tenho estímulo, sem nenhum Red Bull Então vai toma no cú, sou legítimo Ainda faço rap na velô dos fast food Numa semântica romântica, litros de Antártica Zero de gramática, o resto física quântica Humanos, a razão é matemática Vatomanocú! [Verso 2: Jean Ta**y] Eu não tô na pista pra vir pagar de artista Cantarolo meu rap na época renascentista Busquei no macro e micro, entrei no complexo Pensei no sol e seu sistema idêntico o da clara em volta da gema Nego, quero pa**ar um tempo por aqui Negro, quero pa**ar um tempo por aí Caranguejo dividido em dois
Um pé no presente, outro rumo a Leonardo Da 22 A poesia me liberta, me abre A liberdade pra mim é magenta com azul Nada se compara a liberdade de dizer Vatomanocú! Pode ser a lei natural do animal De ter o que não precisa de forma proposital Colocaram uma espécie em suicídio É só colocar a razão na cabeça desse animal [Verso 3: Yank] Do alto do Plan*lto esse é o buraco do tatu Eu quebrei o omoplata na Asa Norte, a sobrecoxa na Asa Sul Quebrando o Tabu, dentro do Baú Com os mano e a Catu, na Cachu, ali em Paracatu Então para pra ver, é tanto paradoxo No para-lama e para isso hoje eu digo vatomanocú! Foda-se o que eu vou fazer e o que tu vai dizer Na verdade, foda-se eu e você, eu quero é foder! Meter e gemer com essa métrica Fui num drive-thru, pedi uma serra elétrica, e reprovei em ética Conhece o final da fábula? Pergunta pra lebre se a tartaruga não é bem frenética! Eu consegui, dessa vez eu me fodi Tanto que até me perdi, mas eu aprendi, cansei de fugir Eu resolvi me aderir E agora acho que já não posso viver sem mim A vida é boa pra quem tem dois olhos Eu escrevo pro Conan Doyle e canto pra Susan Boyle O planeta é uma bola de haxixe, eu sou o óleo Brother, você pode ir embora, só deixa um biscoito oreo Eu acho isso uma delícia e sigo saboreando Mano, essa droga mata e eu tô comprando! Me afundando em crédito, negativado Eu fui num neurocientista e me tornei um militar aposentado Que tava cansado, fraco, sem saco, só o saco Por isso eu deixei no vácuo esses bunda de cu quadrado Vatomanocú dobrado se falar de amor VATOMANOCÚ!