[Verso 1]
Versos quentes em madrugadas frias
Arma quente e o corpo frio não tem saida
Na correria, repleto por pessoas artificias...
Eu prefiro obras artesanais
Só mudou o tempo mas continua a mesma historia
Noticias nos jornais decepções a toda hora
Vocês seguem a moda, se toca
E é na periferia onde o preconceito ronda toda hora
Eu honro agora, eu honro agora
[Verso 2]
É nordeste pernambuco na cena, a**a**inando beat sem pena
Se distancia se tu não aguenta
Jogando conteúdo no sistema, sem pena, nós não tem pena
Se o governo rouba o povo fica calado, aceita furtos e mentiras do estado
E com os inimigos eu nem me importo, solto um track solo
Aposto que é bem maior de tudo que tu fez solo
Eu sou um grande artista doas ideias escritas
Mas eu nem sou tão importante comparado a ''pero vaz de caminha'' a '' pero vaz de caminha''
[Verso 3]
Vida pequena e conteúdo complexo
Quebrando as barreiras apenas com os meus versos
Sigo pra seguir, lutando pra conseguir
Não ficando de braço cruzado
Pessoas mudam e eu continuo no meu mesmo estado
Terra dos coqueirais, caboclo de lança e artesanais
A minha obra mais linda, eu deixei pra trás
Um homem sem obra não segue mais
Eu reconstruir e pode crer ela é demais
A vida é difícil acredita nos teus pais
[Verso 4]
Pec 55, artigo 157
Corte postes e não arvores, façam casas e não grades
Eu luto por tudo, principalmente igualdade
Humanidade só tem unidade
Não chega a dar dois suspiro já roubaram tua metade
Precariedade, abala minha cidade
Eu faço um rap sujo e abalo a sociedade..............