[Refrão]
Sabes que eu tentei mas tudo um dia tem o seu fim
E toda agente cai toda gente tropeça ao tentar ser feliz
Foram essas conversa, super-fulas que um dia o vento levou
Como essas promessas dispersas em peças que a que a vida Separou
[Verso 1: Xeg]
O tempo corrói
As pedras os corações, e toda a ligação quebra
é regra nas relações, mesmos em corações de pedra
Ficas cega com ilusões, depois negas as situações
Só te impões e entregas, em discussões de merda
Pareces uma menina, perigosa repentina
Que só berra e quando erra, ainda quer vencer por cima
Parece sina, silenciosa e a**a**ina
Que nos leva até às trevas, sem nos trazer ao de cima
E hoje palavras são armas, de quem crava navalhas
No corpo na mente e na alma, de quem trava batalhas
Antes estavas nas falhas, agente deitava nas palhas
Para fazer sentimento, o que já só fazemos por rotina
E a retina dos teus olhos, é uma narrativa de um lugar
Onde se rima feriu o orgulho, com o frio das saudades
De um amor que partiu, e nunca mais há-de voltar
De um amor que se partiu, e destruiu em metades
[Refrão]
[Verso 2: Xeg]
Sentia-me a última escolha, uns versos que não rimam
Escritos, na última folha, e que nunca foram ditos
Uma criança num conflito, que nunca conheceu a paz
Sem esperança eu medito, tudo o que aconteceu atrás
Isto é um adeus vá, não voltes vai que eu também vou
Muitos erros deu tudo errado, culpado eu também sou
Atire a primeira pedra, quem nunca errou
Todos errámos e pedras quem nunca atirou?
Eu atirei-me de cabeça, mas nunca te esqueças querida
O tempo pa**ou e eu hoje estou, de cabeça perdida
O vento mudou e antes que isto aqueça, o sofrimento permaneça
Eu faço que aconteça, a nossa despedida
E te despeças desta vida, que a gente não quer
E que o futuro seja um presente, que o presente nos der
Porque eu caminho sobre brasas, sem noção das respostas
Sinto-me sozinho em casa, com uma multidão à porta
O mundo inteiro, a vida inteira, e a minha vida a metade
Meio amor meio desprezo, meio mentira meio verdade
Estava tudo partido ao meio, entre o tédio e a segurança
A insegurança e o receio do novo mas hoje pa**ei-me de novo
De rosto erguido, vi, vivi 'tou mais vivido
O meu tempo foi divido, em momentos felizes e sofridos
Nos quais não me arrependo, com os quais aprendo e no fundo
Iguais a todos os homens, e mulheres neste mundo nascidos
[Refrão] (x2)