[Verso 1]
Eles gostam dos jogos, mas não sabem o jogo
Sem a cla**e de um Fla-Flu, são mais bota fogo
E mesmo sem queimar
Sempre tão queimando um fogo do mal na saliva
Chicote do zum-zum-zum
Vejo uns no pé da serra indo pra cima em racho
Aqui do meio percebo, não olham pra baixo
E ainda usam os de baixo pra se manterem em cima
Distribuem santinhos e contribuem com rimas
Ocupam a cota certa de escravos na casa grande
Com muita grana pra que a coisa não desande
Daqui a pouco vem outro, nesse lugar já vi vários
Começam bola da vez, terminam "eis os otários"
Eu ein, deixa no gelo
Voamos baixo, voando sempre, sem desmantê-lo
É bom não ostentar água em é festa de camelo
Quem não é trás mágoa a toa e quem não é voa o cabelo
[Ponte]
Quem não é trás mágoa a toa, mas quem não
Quem não é cabelo avoa
[Verso 2]
Palavras bem enroladas, dialeto das quebradas
E a glória de ainda ser eu depois de águas pa**adas
Eu não vendo auto-estima, digo a verdade e mais nada
E tem muito rei pra pouca terra conquistada
Pera aí, abre aspas, rei, fecha aspas
Pois perto do que fez, eles não pa**am de raspas
Uns tem mais, outros menos, mas todos no corre
E eu transmito ao vivo as ofertas do mato ou morre
Giro pela cidade até quando tô dormindo
Sonhos e pesadelos dizem por onde to indo
E eu vou indo e indo, subindo, subindo
Eu detesto partir, eu sou melhor repartindo
Baseado em papéis sempre de boa texturas
Onde ponho minhas ideias, plateias pra minha loucura
Já fui bom com cartéis, mas a ciência é mais pura
Ser louco sem ter fiéis e sem perder a postura
[Ponte]
Cê sabe, é só deixar cair
Pois que é é e não trás mágoa a toa
Mas quem não é ha ha...
Quem não é cabelo avoa
[Outro]
Se sabe, Wzy na produção
É bom não ostentar água em festa de camelo
Tim-tim