(Música: Ciro Guilherme, Felipe Sá, Lucas Ezequiel, Pedro Lucas, Pedro Matías)
Cada um tem que escolher
Se adaptar ou morrer de tédio
Na cama vazia
Besta é quem não reconhece
O poder da turbulência
De uma água fria
Sou a mais esperta cria
De mamãe, disse-me um dia:
"Filha, sente como moça"
Como sou obediente
Nesse mar de água eu tremo
Das dez hora ao meio dia
Eu não vou sair tão cedo
Não sinto culpa, que pena
Sobre a superfície
Tem só minha cara habitual
Mas debaixo d'água
Vê-se o meu desejo de ser real
Como um pato padecendo
Num lago sujo de latas
De cervejas Populares
Eu me esqueço dos presentes
E me apego ao toque tático
E frenético dos mares
Assim recontorcida e murcha
Sou uma ativa estrela suja
Como me disseram um dia
Sou feita a**im de orgulho próprio
Um patinho feio no palco
De uma casa de show vazia
Eu não vou sair tão cedo
Não sinto culpa, que pena
Sobre a superfície
Tem só minha cara habitual
Mas debaixo d'água
Vê-se o meu desejo de ser real