[Refrão: Victor Xamã]
A cidade tá calma...
Mas a porteira tá mais...
[Verso 1: Victor Xamã]
Meu mundo ultimamente ta repleto de truques que indagam olhos alagam e na janela do segundo andar
Ao entardecer fumei um malboro e observei atentamente o fluxo dos carros
A cidade é um quadro de Jackson Pollo, [?] É um mistério de Sherlock Holmes
Uma palavra pode ser uma glock, somos inúmeros desejos prazeres prontos e engatilhados prontos pro disparo
Meus versos tem fila como os solos de Hendrix as cinzas da fênix nas pedras de ônix
Ciclones movimentam tônica o meu discurso, perto da margem do destino eu mudarei o curso, da, da embarcação
Você vale o que planta, da um nó na garganta, minha intuição
Eu sigo a risca, e é hora de arriscar
É a hora de criarmos oportunidades, baila nesse beat esquisito que eu fiz
Tipo Zé Ramalho espalho coisas sobre os [?], respire e sinta a chama, trina, retorna a matriz
Desenhos no universo lá fora
Quando lembra da página em branco
Símeis ratos em formatos esféricos
Ideias se movem como teleféricos
E o teu coração vazio faz o quebrado
[Refrão]
A cidade tá calma...
Mas a porteira tá mais...