[Verso 1] Só quero paz... mais nada Deitadão na beirada, encostado na brisa d'água De "campã" na areia admirando os corpos de sereia Arreia o bonde inteiro, só maluco feio (onde?) Meu, de saco cheio da vida que é perturbada Cidade movimentada, o brilho das baladas, as putas na calçada Luta, luta e nada, escuta à madrugada O breu das caminhadas muquiadas te levam à nada, chapa Eu tô de boa, só de leve à greve sã Ecoa e soa na mente, inconsciente leviatã Sente, aceite e "pã", senta azeite e acompanha (f**) Camarão, limão, smoke pra chapar Se pá tá teno, se pá nem tá Sai pra lá veneno, pra cá só os fiéis que é de fechar Toma um chá, fuma aqui, fuma aqui, toma um chá Tapa na pantera, pala à vera, fala pra encostar (vou ficar aqui) numa nice, uísque, red bull e ice Na paz, rapaz jaz um filho de Jah (mais) Se faz, mas não é nada, louco pelas madrugadas Fuma, cheira e bak "pac pac", piripaque Sai, chupa brisa, levada que hipnotiza O corpo paralisa, a mente tranquiliza Os pisantes pisam, os gigantes gritam Os amantes brindam, os infantes brigam
Não é droga não... é chá de vida [Refrão] Andando e tropeçando eu sigo o meu caminho só Inovando, me renovando e procurando o meu melhor Eu vou, pra nunca mais E tô, cheio de gás Pra buscar paz... "neguin", só paz [Verso 2] Sem erro no desespero, quem tá rápido é o coelho Desse jeito eu fico cabreiro com esses papos de pedreiro Que falam o dia inteiro, falam pelos cotovelos Onde for (tem falador), vida de cabeleireiro Gosta de fazer fofoca e joga "idéinha" na roda (x9), pode que pode, fala e aumenta o meu ibope Tô cansado de conviver com essa situação Pra tu ver (sem se mexer) só pregado no chão Uns que roubam na sua frente, uns que roubam de você Todo mundo vê tudo, acho que fingem que não vê Vou viajar pra brasília, dizem que é filha do brasil Só pra mandar os bandos de filha pra "pul..." que pariu Vou rimando, argumentando e não vou parar jamais Inventando, me reinventando onde cantam os sabiás Censura não pega mais, por isso eu só quero paz Neguin... tô precisando