Eu estava sossegado,
A minha vida era só alegria
Mas tu forçaste o cerco
E eu fiz o que não, o que não queria
Foi num sábado à tarde
Dia esse que eu tento esquecer
Que me casei contigo
Olha o que eu faço só para te foder
Foram 2 meses bons
Tinha comida, cama e roupa lavada
Mas depois arranjaste trabalho
E a nossa vida foi mudada
Chegavas tarde a casa
Atormentada pelos teus patrões
Só pensavas em trabalho
E esquecias-te dos meus culhões
Foi mais forte do que eu
eu estava cheio e ela vazia
Foi por tua culpa, Lizete
Que eu tinha os culhões em agonia
E deu-se o inevitável,
Mas eu não tenho culpa de nada
Ó Lizete, eu não sou culpado
De ter comido a nossa empregada
Era feriado, e estava tudo fechado,
Sentias-te mal por mil razões,
Veio-te o período,
E esqueceste-te de comprar tampões
Só vivias para o trabalho
Não tinhas tempo para mais nada
Já nem querias que eu te fosse ao pito
Tinhas a pintelheira descuidada
Foi mais forte do que eu
eu estava cheio e ela vazia
Foi por tua culpa, Lizete
Que eu tinha os culhões em agonia
E deu-se o inevitável,
Mas eu não tenho culpa de nada
Ó Lisete, eu não sou culpado
De ter comido a nossa empregada