O álcool curtindo fantasmas O corpo dormente ao longo das horas Aventuras presas no pensamento Marcando a vida do homem Conversas perdidas ao telefone Ruídos na penumbra da TV Um vaso florido à janela A vida morde e já não sentes Dentro, fora, nuvens cinzentas Dentro, fora, nuvens cinzentas São cinco lá fora e o sol já se vê Esperei por ti, mulher ausente
Entre livros abertos e palavras mortas Bebe outra chávena de café quente Varri o lixo das horas pa**adas Cantei poemas que a cinza levou Lá fora o ritmo a despertar A máquina cega já acordou Dentro, fora, nuvens cinzentas Dentro, fora, nuvens cinzentas Dentro, fora, nuvens cinzentas Dentro, fora, nuvens cinzentas