Tenho o sorriso Pegado no rosto Os olhos sem brilho Marcados pelo esforço Os tempos são duros No palco da vida Quem paga o bilhete Quer ganhar à partida A noite vem A noite chega E uma vez mais Fantasmas à mesa
Resta-me a bruma Corpos delinquentes Juntos iremos Beber champanhe Amanhã sozinho Cheirando as ideias Ao espelho narciso Confesso as asneiras Há poetas heróis E poetas somente Buscando prazeres Quebrando correntes