Quando eu morrer, eu vou ser uma estrela
E sem querer, vou arder com a tua inveja. (x2)
Posso não saber tudo, mas sei o suficiente
Para entender que neste mundo nada dura para sempre
Nasci pobre, com a infância estragada
Cresci nobre, e sem medo de nada
Apostar a liberdade para ganhar a felicidade
Mas ficar sem as duas é uma possibilidade
Um pa**o à frende do acontecimento para tudo correr bem
Sobreviver e, quem sabe, um dia ser alguém
Ninguém é mais que ninguém, mas nem qualquer um pode ser dono da matilha que não morde, manda morder, dog
Mulher a sério não te quer só quando tás em cima
Agarra a tua mão mesmo que o futuro pareça cinza
Amor é na guerra, na paz e na dor, não é só na riqueza e quando cheira a flor
É ingrato sofrer para aprender
Lutar por isto tudo e no fim morrer
Para quê a mania da grandeza neste mundo de incerteza
Se só um homem sem cabeça, não dispensa
Quando eu morrer, eu vou ser uma estrela
E sem querer, vou arder com a tua inveja. (x2)
O tempo corre veloz, eu gasto a voz
Tento prendê-lo entre nós, desde nós, mas é tão só
Agora a monotonia é propositada a ver se a marcha muda de compa**o
Ou fica quase parada mas nunca deixada ao acaso
Não há muito a fazer dentro de casa
Terrenos minados de desgraça
Qual é a honra dos soldados desmembrados de graça?
Ciente, eu persinto o fim Vinho com sangue tinto
Num discurso sucinto quase tudo repito
Vislumbro do que já foi visto
Qualquer paisagem serve a um olhar cego
Não me entrego, não nego que neste mar de incertezas que eu navego
Eu só cego quando eu for a própria cruz que carrego
Quando eu morrer, eu vou ser uma estrela
E sem querer, vou arder com a tua inveja. (x3)