[Verso 1: Leo] Onde escorre lágrimas, existe vida. Coração Me faz sentir sua batida Viver. Não é tarde. Covarde eu não vou ser É hora de mudar. De me cuidar. Melhor De me vencer e me violar Pior não é morrer, é não viver e ter que respirar Já que viver é transpirar Foda é viver sem ter nada pra inspirar Tá no mundo é se jogar. Sai do raso e vai pro fundo Cuidado pra não afundar, já que é preciso se aprofundar Mesmo se tudo inundar. Seu teto cair Você tem que tá ali, sua casa pra erguer Seus irmãos pra salvar, só depende de você E de você, você não pode esquecer Como esquece, sempre, ao pensar que não merece Não faz por merecer e desse jeito você não cresce Morte interna. Somado a mortes externas Fraqueza nas pernas, dores eternas, a alma enferma E a consciência quer que você se interna Tá nem aí se você já sabe o que você tá fazendo aqui
Então decide. Não há coincidência onde nada coincide Vai buscar na sua essência e ver se nela você reside Se agride. Descobre. A verdade não se encobre É do pobre todo ouro, e na sua mão só vejo cobre Se cobre mais, viva mais. Ore Eleve a mente até seu coração. Chore Lave seu rosto, se elve em coro. Perdão: Seu ouro prometido. A cura Pro seu couro ferido. Em conflito com seu espírito ungido Loucura, Murmura, é o grito Da auto-condenação. Bendito seja O Senhor que deseja que você seja o seu senhor Então, almeja. Tudo de bom. Tudo de ruim Veja. Ao perceber, mude. Radical e rude Consigo mesmo. Sem pressa E sem essa de "Não consigo mesmo." A esmo, seria tudo. Queria tudo. Conseguiria Seria mudo, e de nada valeria Então, sorria, um pouco por você Pelo outro, lute. É parte de você. Se escute