[Verso 1: CJ]
Entrei no jogo, to com a mão no fogo
Não tire ou vai se queimar
Porque pra bonança tem que ter cobrança
Três tiros pra confirmar
Profissão perigo, poucos amigos
Bem-vindos esse é o meu lar
E se tu confiar um dia pode...
Ande sempre no blindão dê a vida dê o sangue não tem falha na missão
Se tu quer chegar ao topo tem que ser como patrão
He, he, he, he, boss
E é sem perdão
Não é como Yakusa perde partes da tua mão
Pagará com sua vida de exemplo no caixão
Sem ideia sem aviso sem consideração
E, muita hora nessa calma, segura a onda vacilão
Sem tempo pra resposta, sem tempo pra sermão
Com foco na vitória, vontade de campeão
Administro na disciplina: mulheres, dinheiro e meu cinturão
Porque eu e meus manos
Fazemos da maneira que eles dizem ser profano
Mas se não fosse desse jeito estaríamos na lama como os demais
E, não nos compare com falsos que pisam em seu próprio sangue
Temos o tesouro de chefes que o mapa ainda estão desvendando
Fique a vontade, aperta minha mão sem hombridade
Facada pelas costas sem necessidade
Rugi como leão mas é um covarde
Fique a vontade, reza ao teu deus antes que seja tarde
Fique a vontade, nessa vida não tem vez então se mate
[Ponte: Jão]
Subimos em muros tão altos, mano
E levamos quantos tombos, tanto
Nós somos suor no asfalto honrando o sangue que derramamos
Tentando perder minha memória
E a chuva cai abençoando
Crianças sorrindo de graça
O que minha alma tava precisando
[Verso 2: Jão]
E eu deixo marcas onde pisei
Até em corações que nem habitei
Não semeie onde eu plantei
E nem vai dizer que não avisei
Da na fé me alimentei
Na sombra dos anjos eu seguirei
Onde vou parar, Meu Pai? Eu não sei
Te entrego nas mão o caminho, protegei
É, indagado a seguir os planos, sem danos provando
Que a cada dia que pa**a meu piores monstros vem se libertando
Cansado da monotonia sede de vitória então me embriago
O que me faz bem coração tá aberto, o resto bate e volta de ralo
Meus sentimentos me testam enquanto eu tento me encontrar
Uns deram o dom da palavra então devolvemos poesia pra lá
Pouca paciência eu sei até que eu tento me controlar
Mas nesse beat é mais uma chance pra boca de amigos da onça eu calar
Me juntei a dois é, eis aqui o seu problema
Muita fé em NozTrez é, trabalhos com competência
Meu império tá se formando que Deus abençoe cada um que é real
Que nos livre de tudo aquilo que atrasa e que venha causar nosso mal
[Ponte: Drew]
Subimos em muros tão altos, mano
E levamos quantos tombos, tanto
Nós somos suor no asfalto honrando o sangue que derramamos
Tentando perder minha memória
E a chuva cai abençoando
Crianças sorrindo de graça
O que minha alma tava precisando
[Verso 3: Drew]
Não falo meu nome e nem minha certidão
Sou sua a**ombração, ilusão
Meu serviço é secreto meu modo incorreto sem pena pra execução
Não me chame de irmão, extermino os cuzão
Seu dinheiro não é solução
Meu whisky é sem gelo, meu gole é seco, degustação
Terno de listra da Armani
Colocação de Al Capone
Taurus cromada e um codinome
Aguardando o pedido infame
Eles se julgam puros demais
Por isso sou eu que sujo a mão com sangue
Enquanto desfilam e posam pras fotos com suas vadias dentro de um Mustang
Eles me chamam de prodígio
O melhor do meu ofício
Soldado de front sem risco
Ajudante da morte, um mito
Cumprir minha missão me dá paz
Chegar em casa bem, bem mais
Abençoe senhor mais um dia
E zele pela alma dos que aqui jaz
Andando nas ruas da Penha sem porte
Se quiser vir é esporte
Já paramos de contar com a sorte
Felizmente o trabalho é forte
To fazendo minha grana meus shows com a minha banca estamos de pé
E você de bobeira na platéia é melhor do que o filme do Pelé