As pessoas dizem que tão pouco nos conhecemos
E que, em verdade, nem sabemos
O que sentimos!
Elas não sabem onde estivemos nós
Que no reino de faraós
Pa**amos entre papiros
E vimos entre suspiros
O nascer das pirâmides!
Quantas vezes o mesmo amor contemporâneo
Cruzou o azul mediterrâneo
Em naves fenícias
Em busca das colônias
Pelos Jardins da Babilônia
Pela Pérsia, China e Macedônia
Entre gregos e romanos
Entre hebreus e muçulmanos
Em nós, o mesmo ciúme –
O mesmo perfume!
E os menestréis pelas vielas velhas, amarelas, tão antigas
Levaram nossas cantigas
No bojo de suas guitarras
Cantando como cigarras
Das Américas, novo mundo descoberto
Nos campos, nos chars
No deserto, nos Andes –
Enfim, em todo lugar
Uma canção há de ressoar
Anunciando na voz dos sinos
Que somos quase desuses divinos
Que somos ternos e eternos
Que somos Romeus e Julietas
E que por séculos e planetas
Sempre existiremos nós!
Que mesmo antes de civilizações
Continentes, povos e nações
Nosso amor pelo mundo caminhou –
Nosso amor pelo mundo caminhou!
Que mesmo antes de civilizações
Continentes, povos e nações
Nosso amor pelo mundo caminhou –
Nosso amor pelo mundo caminhou!
Que mesmo depois de civilizações
Continentes, povos e nações
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá –
Nosso amor pelo mundo viverá . . .