Salve minha linda palmeira brasileira, Que vive prisioneira Por entre os quatro cantos Dos prédios da cidade. Nasceu como pura semente No ponto mais quente Do nosso pais continental, tropical. Veio morar por aqui No subúrbio dessa capital E apesar de toda poluição infernal,
Vive como antigamente a irradiar Ondas redondas serenamente Como se fosse tudo natural. É com grande amizade Que nos comunicamos E amamos de verdade. Eu do reino animal, Ela do reino vegetal, Nós dois do super-império Democrático social.