[Verso 1]
Foda matinal, clima tropical
Fumando cancer pra pa**ar o tempo
Transa cla**ic no corsa cla**ic, no beat cla**ic
Nordeste mi casa, meu quintal violento
Mano, ela avisou pra você
Mano, ela avisou pra você
Quer ser gangstar encontre o ponto “G”
Quer ser gangstar encontre o ponto “G”
Viciados querem iluminação
Meu som ajuda
Meu som é Buda vendo as bunda balançar
Vendendo c**a na igreja
Jesus sou seu irmão caçula, me proteja
Gozo, gasolina e breja molham o asfalto
Se o orgasmo é santo, escuto Cristo em seu grito alto
Pastores não entram no olimpo, matando por esporte
Em nome do pai, do filho, do Espírito Santo olímpico
Terra sagrada sangra, eu sujei o olimpo, eu sujei eu limpo
Falei que ia deixar eles viver, é uma pena que eu minto, irmão!
É uma pena que eu minto, irmão!
É uma pena...
[Verso 2]
Só sou mais um discípulo, aspirante ao título de Buda revoltado
Se trata de espírito elevado
Quando falo que minha música chegará em outro estado
Disputa de ego inflado
Animais cegos almejando o topo e temendo a estrada
Alma enganada, carne estragada
Estou em uma fábula de Esopo
Onde o burro é como vento que fala, faz barulho mas não diz nada
Escudo de Aquiles dispensa espada
Excalibur mal amolada
Exu do blues me recompus queimei a encruzilhada
Não me enquadro a nada
Meu renascimento não será num quadro será numa praga
Desde o tempo da Acrópoles várias metrópoles
Cosmopolita, virarei cosmo vindo da escrita
Escriba doem nossas memórias na sua oratória
Somos o que coexiste nas parábolas e parabólicas
Morte simbólica, moral da história:
Pivete, nós somos o renascimento da poesia de escoria! Vu pai!