Se você acha que tem pouca sorte Se lhe preocupa a doença ou a morte Se você sente receio do inferno Do fogo eterno, de Deus, do mal Eu sou estrela no abismo do espaço O que eu quero é o que eu penso e o que eu faço Onde eu tô não há bicho papão não, não Eu vou sempre avante no nada infinito Flamejando meu rock, o meu grito Minha espada é a guitarra na mão Se o que você quer em sua vida é só paz Muitas doçuras, seu nome em cartaz E fica arretado se o açúcar demora E você chora, você reza Você pede, você implora Enquanto eu provo sempre o vinagre e o vinho
Eu quero é ter tentação no caminho Pois o homem é o exercício que faz Eu sei. Sei que o mais puro gosto do mel É apenas defeito do fél E que a guerra é produto da paz O que eu como a prato pleno Bem pode ser o seu veneno Mas como vai você saber sem provar? Se você acha o que eu digo fascista Mista, simplista ou anti-socialista Eu admito, você tá na pista Eu sou ego, eu sou ista Eu sou ego, eu sou ista Eu sou egoísta, eu sou egoísta Por que não, por que não? Por que não, por que não? Sobre a cabeça os aviões Sobre os meus pés os caminhões Aponta . . .