[Verso 1: Coruja BC1]
A vida é incerta
Lagrimas caem ao chão e eu sigo em linha reta
Nunca virei sem seta
Olha a lei mais correta
Onde o ódio cria adeptos, mas só o amor liberta
Crucificar ideias pra ser o primeiro, ingênuo
Pus coração onde colocaram dinheiro
Retirei ele de lá, gelado, cheio de mágoas
Homem de pouca fé, não conseguiu andar sobre as águas
Paguei o preço do amor mal direcionado
A estupidez com ansiedade, evidência do céu nublado
Ao tocar o chão, juro que eu refleti
Quantas lágrimas cabe em uma taça de Hennessy?
Pra cada ser cheio de si, tenha convicção
Mas não ganância, pois ela te faz cair
Olho daqui o mundo complexo
Não acuse a prostituta
Ela só existe pois tem quem paga por s**o
[Refrão 2x: Juyè]
Estou a um pa**o do paraíso
Não sei se eu posso suportar
Sou pecador pai, aviso
Misericórdia na hora de julgar a mim
[Verso 2: Coruja BC1]
Nega o habeas corpus a pensamento ruins
Com interesses de outro afins
Que façam minha fé ser pedida
Andei pela estrada da dor
Mas não perdi o amor
Pra não reincidir o contrato com a vida
Eu sei oque é uma prisão sem cela
Quem busca a vida na terra não encontra
Ao sair dela, é tipo Torre de Babel ou
Congresso de Roma
Sem chance de compreensão, falando o memo idioma
Vida é um monstro que te devora
Olha a chuva caindo lá fora
Ingênuo, igual o sorriso de uma criança que chora
No tempo do homem aceso, demora
No tempo de Deus tudo tem sua hora
O ontem não existe, o amanhã é incerto
O momento é agora
Não é que eu mudei, eu cresci
Renasci pra um novo legado
Achei que eu podia ir sozinho, mas vi que eu tava errado
Buscando refugio do caos, dentro de um clima do baile
A vida é um curta metragem com roteiro de freestyle
[Refrão 2x: Juyè]
Estou a um pa**o do paraíso
Não sei se eu posso suportar
Sou pecador pai, aviso
Misericórdia na hora de julgar a mim