[Verso 1]
Quando andávamos soltos por Havana
Já não há liberdade onde só pela grana, tudo pode
Hoje no entanto a que preço que se paga!
Na ditadura agoniza o sistema
Extremismo também não resolve
[Refrão]
Mas quando andarmos livres pelo Rio
Sem medo dos outros, sem medo do escuro e do vazio
Quando os lírios de nossa imaginação florescerem
Será um delírio!
[Verso 2]
Lá pelas seis e meia da manhã é tanta gente limpando a praia
É tanto plástico sujando a areia
É tanto esgoto ferrando o mar!
Será que eu sei o que é bom pra mim?
Como ainda caio nessa armadilha?
Por que me sinto tão derrotado quando nem há porquê?
[Refrão 2] (2X)
Nas ondas dos seus lençóis
O mar é mais alto!
Amar é mais alto!
Quantas estrelas em nós eu conto, eu conto!
[Verso 3]
Ontem andava entre as minas explosivas em Luanda
Hoje a pé andaluz em Barcelona
Morre pelos dias dos czares
Nasce pelas tardes de apartheid
E vaga em Ohio nas noites de insônia
[Refrão 1]
Mas quando andarmos livres pelo Rio
Sem medo dos outros, sem medo do escuro e do vazio
Quando os lírios de nossa imaginação florescerem
Será um delírio
Será nosso Rio enfim!
[Verso 2]
Lá pelas seis e meia da manhã é tanta gente limpando a praia
É tanto plástico sujando a areia
É tanto esgoto ferrando o mar!
Será que eu sei o que é bom pra mim?
Como ainda caio nessa armadilha?
Por que me sinto tão derrotado quando nem há porquê?
[Refrão 2] (2X)
Nas ondas dos seus lençóis
O mar é mais alto!
Amar é mais alto!
Quantas estrelas em nós eu conto, eu conto!