[Magus operandi!]
Tudo é pessoal, me leve à mal
Entenda o ciclo que começa todo vez que lanço mixtapes novas
Eu já colei em provas, mas no microfone crio livremente pra pintar novos cenários
Pouco me importam notas
Meu dicionário expande feito o fio de ficção que costura cada parágrafo do bruxo
Puxo convenções até depois do limiar
Me impedem de rimar em mais palcos
Mais talco em minhas palmas pra fazer acrobacias
Mil e trezentos dias desde a traição do Judas
Me iluda enquanto pode
Me vingo como nobres africanos
Vendo sonhos mais insanos do que [?]
Procure-me no som, desapareço e apareço
Pronto pra crescer, mais dinheiro pra torrar a parte baixa de Manhattan
Conheço os que empatam, mas o jogo só admite vencedores
Eu relevei as dores, examinei amores
Falei com mil doutores pra aprender a me escutar melhor
Amar quem me faz bem melhor
Dizer que é arrogância o que transfiro pro papel
É o mesmo que dizer amém sem nunca imaginar o céu