[Verso 1]
Eu só preciso de um sonho e uma caneta
Moro na bagunça das gavetas
Deixe-me sair pelo planeta enquanto acumulo letras
E instrumentais de cla**e feito o garbo de seu Chico Benedito
A face primordial do ciclo musical aqui registro
Ao dizer como me arrisco sendo mais do que permitem
E nessa dimensão de tolos milionários
Ensina a missa ao vigário e o que vem depois do dicionário
Decifre-me por meio dessas linhas, imaginárias linhas
Nos separaram feito profase, metafase, anáfase e telofase
Afaste-me do mal
Quero mais do que o lamento no final
[Refrão]
Deixe-me Sair
Deixe-me Sair
Deixe-me Sair
Deixe-me Ir!
[Verso 2]
Verso corrido feito a forma que lido com inimigo
Sem pausa quem causa mais problemas do que enxerga soluções
Merece toda nuvem carregada que paira sobre os telhados das casas
Que crio em rima
Baixe do site e imprima e entenda linha por linha
Meu lirismo inexato enquanto embelezo o fato
Da disputa exacerbada pelo trono rei
Me avisaram das ciladas eu respondo calmamente: "Eu sei!"
[Refrão]