[Verso 1: Dieguin]
Sei muito bem quando é de verdade
Tu lembra dessa?
Sinceridade e hombridade faz parte da peça
Eu quero versatilidade, liberdade, mas não consigo metade
Nessa cidade dispersa
É sempre o mesmo critério
O problema é sério
O mal adentra na sentença do adultério
Errado pelo certo
Errando achando certo
O caminho mais perto
Por isso o silencio é discreto
[Verso 2: Oma Caco]
Todo mundo aqui sem coração que era
E ainda levava esse negócio muito à vera
Vi vagabundo, maltrapilho, filho pera!
Coração na sola da bota ainda dói quando chuta uma pedra
Na agulha de hugh masekela a black merda
Até o mais seco batimento infla como caravela
Sem mais delongas, ladainhas ou mazelas
Enfatizado e visto por dentre vielas
[Refrão]
Fazer o que, né?
Se eu não sigo seu padrão
Se eu cuido do que é meu
E eu não tenho patrão
Da pra ver, né?
Jeito de doidão
Mas falando a verdade
E formando opinião
(2X)
[Verso 3: Dieguin]
Já to bolado com esse papo curvado
Nego me vigia na base do mal olhado
Eu to preparado
Pro que der e vier
No coração só restando a fé
Na malícia do recado entenda como quiser
Atemporal no temporal desse axé
To na moral camisa larga e boné
Independente eu sigo em frente
No rio a chapa é quente
O Bairro 13 chora novamente
Em busca de conteúdo pra sobreviver
Saber arriscar bater de cara pra vencer
Mas o criminalidade faz parecer e perecer
No momento da escolha é só você
[Refrão]
Fazer o que, né?
Se eu não sigo seu padrão
Se eu cuido do que é meu
E eu não tenho patrão
Da pra ver, né?
Jeito de doidão
Mas falando a verdade
E formando opinião
(2X)