Reteso as cordas desta velha lira,
Tonta viola que de mão em mão
Se afina e desafina, e donde ninguém tira
Senão acordes de inquietação.
Chegou a minha vez, e não hesito:
Quero ao menos falhar em tom agudo.
Cada som como um grito
Que no seu desespero diga tudo.
E arrepelo a cítara divina.
Agora ou nunca – meu refão antigo.
O destino destina,
Mas o resto é comigo.