Intorpecentes sao vendidos na farmacia
E sem maldade alguma a propria maldade te enlaca
Atravessando portais repletos de fumaca
O cenario é fosco, nao que a visao esteja embacada
Paredes solidas separam menos que o orgulho, eu confesso
No mar do ego permaneco submerso
Detesto clima intenso, num canto me concentro
E te pergunto se voce compreende a pressa, por que eu nao compreendo
O comodismo que incomoda
Plantas empoeiradas e o seco da cidade morta
Pacifico nao é pa**ivo, entao me solta
Eu pratico a paciencia mas uma hora ela se esgota
Afobacao... caca predatoria
Pois existe a hora certa de agir e aquela nao era a hora
Um gole na agua turva, a cor dos olhos desbota
E de nada vale a semente boa num solo infertil nada brota
Busquei conforto num sentimento ilusorio
Me senti num purgatorio, ratos de laboratorio
Como sempre me apontando e demarcando o terrirorio
Isolando ao todo o nada que compartilhamos