[Verso 1] To preparado pra mais um turno Eu checo o periodo, hoje é o diurno Pego a marmita, Beijo a mulher Beijo minha filha, sigo pro ponto a pé Beijo o terço, rezo pra nossa senhora Chego no trampo após 3 horas Visto a farda, lustro o coturno Tem ocorrência, bora! Sigo a chamada no meu camburão Vou atrás de ladrão, pois sou da contenção To na cena do a**alto, gritei mãos ao alto, tiros me levam ao chão Mais um soldado na guerra que não pode escolher o seu fim É o final da jornada, não vejo mais nada Meu sangue na terra cai [Refrão] Vou perguntar para o meu Deus Por que será que os filhos teus Se destroem na guerra sem fim? Meu Deus, por que o mundo é a**im? Mais uma vez, por que meu Deus? Por que será que os filhos teus
Se destroem na guerra sem fim? Seu sangue na terra... [Verso 2] Eu arremesso uma bomba de fumaça Eu chuto o balcão, estilhaço a vidraça Agora eu vim buscar, pa**a a grana pra cá Enche logo o malote que eu não quero ver o alarme disparar Sinto um cheiro forte de enxofre, entro para o cofre Pique Éder Jofre, eu soco o guarda e ele sofre Eu ouço meu parceiro esbravejar Lá vem os filhos de Tobias de Aguiar Ouço uma rajada de metranca Meu truta é atingido e na calçada ele manca Alguém diz mãos ao alto, eu miro e acerto bem no alvo Infelizmente não consigo sair salvo Fui atingido bem no coração Logo caí com o malote na mão É o final da jornada, não vejo mais nada Meu sangue na terra cai [Refrão]