O poeta pena quando cai o pano E o pano cai Um sorriso por ingresso Falta a**unto, falta acesso Talento traduzido em cédula E a cédula tronco é a cédula mãe solteira O poeta pena quando cai o pano E o pano cai Acordes em oferta, cordel em promoção A Prosa presa em papel de bala Música rara em liquidação E quando o nó cegar Deixa desatar em nós Solta a prosa presa A Luz acesa Lá se dorme um sol em mim menor Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
O palhaço pena quando cai o pano E o pano cai A porcentagem e o verso A rifa, a tarifa e refrão Talento provado em papel moeda Poesia metamorfoseada em cifrão O palhaço pena quando cai o pano E o pano cai Meu museu em obras, obras em leilão Atalhos, retalhos, sobras A matemática da arte em papel de pão E quando o nó cegar Deixa desatar em nós Solta a prosa presa A luz acesa Já se abre um sol em mim maior Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior