[Verso 1: JV] Dê-me papel, dê-me caneta, esse cena é de prego Meu flow é marreta Com trutas e tretas, com letras e glórias Somos operários, operamos histórias O-peramos planos insanos, com mil outros Manos, há anos, tu põe no reppeat Aqui? Verso Rude, no beat o V-beat Atrás de uma b**h e pra isso? Saúde! E eu? Acordei! Botei meu boné e subi pra rimar! Fiz... o que eu sei! Gravei uma track e os moleques vieram escutar! E eu vou a**im Pa**o nessa estrada com o devido amor E eu volto a**im Pa**o nessa estrada com o devido amor [Refrão] Veja minha revolta, vai Cobrar minha conduta? Acho que não, filho da puta! Cê para minhas contas? Senão não tem desculpa Os operários seguem na luta! [Verso 2: Neph] Eu? Não acordo às 7, ainda tô acordado Escrevendo uma rima, mandando um improvisado
Fazendo obra prima, ta tudo planejado Dinheiro na piscina, de ponta no mercado Tá ligado, eu tô ligado, ali com meu aliado, malcriado Um operariado sem doutorado, determinado e calado Pra fazer nosso recado, te deixar abestado (Porra..) desculpa o palavreado Meu chegado, demiti meu patrão Agora sou patrocinado Pedi uns versos na oração (Way up) To me sentindo abençoado Madrugando, e me amarrando no que tô armando A mando de ninguém, é verso rude no comando Gravando, enquanto meu pai acha que tô aprontando E tô.. Já viu alguém ficar rico trabalhando? [Refrão] Veja minha revolta, vai Cobrar minha conduta? Acho que não, filho da puta! Cê para minhas contas? Senão não tem desculpa Os operários seguem na luta!