Seresta moderna não tem poesia Não tem noite de lua Não tem luar Não tem cavaquinho Não tem violão E nem mesmo um pandeiro Para o sambar ritmar Seresta moderna Agora é Hi-Fi Num canto de sala Num apartamento Vitrola tocando Bebida rolando Gritinhos nervosos A todo momento Um gaiato cantando sem voz
Um samba sem graça Desafinado que só vendo E as meninas de copo na mão Fingindo entender Mas na verdade, nada entendendo Pela madrugada Tudo está em paz Ninguém sabe o que fez Ninguém sabe o que faz A noite termina O samba tem fim Amargurado por ser Tratado a**im