Obra da fatalidade Magoei, perdi meu grande amor Deus, peço por caridade Amenizar a dor Se ela dilacerou meu coração Foi pelo meu proceder Sem dar lenitivo a esta paixão Não vale a pena viver - Todo amor causa tormento Só agora eu reparei Se eu repara**e a mais tempo Não amava quem amei - Dizem que a saudade mata Saudade não mata ninguém O que mata é bala de escopeta Pneu de lambreta e trombada de trem - Estrela brilhando prata
No negror do firmamento O nome daquela ingrata Não me sai do pensamento - Ter mulher muito bonita Faceira, catita, só dá confusão Feito a filha do meu sogro Que eu perdi no jogo lá na Abolição - Quem me dera estar gora Onde está meu grande amor Navegando barra afora Rumo de São Salvador - A baiana da Boca do Mato Pegou meu retrato e ferveu no dendê Eu sou crente e sou filho de crente Senhor me oriente: o que eu devo fazer?