Desculpe, meu bem Se ontem te fiz chorar Mas a vida é a**im mesmo Não se pode exigir Pouco dá pra esperar Muito obrigado por tudo Pelo teu suor, pelos teus gemidos E espero que a minha estupidez Cicatrize teus sentimentos feridos Nasci e morro a**im, só Perdido no escuro, dentro de mim E vou cruzando o barro Vou comendo pó Até que chegue o fim Mas a força eu retiro Sugo feito vampiro
De saber que as estrelas Também vivem sós De um cigarro ama**ado De uma rua deserta De outros que até eu posso sentir dó Da menina de olhos grandes como a lua De uma noite sentindo tua carne crua E dos bares, das festas Dos vinhos, serestas Das mentes infestas de podres horrores De mil desamores Do chope das quatro Desse louco mundo putrefato Dessa grande peça de teatro