A escrita é diária, a**im escrevo o meu diário
Quotidiano é precário tipo a música da rádio
Trago mais do mesmo, difere o conteúdo
Mantendo a postura, mando f** para os corruptos
Blasfémias são tantas, e são sempre as mesmas
Elas são tão santas, sentadas noutras mesas
Com unhas e presas, prontas para atacar
E a ferida depois de aberta, é fodida de sarar, por isso
Caga na fama, mantém humildade
Copacabana, hei-de lá chegar
Preciso do money mas a trabalhar
Para ser enrabado, eu mando cagar
Estou bué focado, para fazer rap
Para edição cara eu vendo o cap
Vendo o resto, não vendo a alma
Chego mais longe, mas sempre com calma
Recebo a palma, de quem está comigo
Eu abro a sala, para um amigo
Seja bué rico, ou sem abrigo
Caguei nos estatutos, agarrei-me ao que sinto
Vivo tranquilo, nada me exalta
Caguei nos beefs, e dramas em casa
Fiquei com a fumaça, para relaxar
À noite estou drunk, para pausar
Se eu vivesse na merda, como é que isso era?
Gritava que a vida é louca e cagava na atmosfera
Nã, nã, vê se cais na terra
Quer dizer, na selva, sê bem-vindo à guerra
É a lei do mais forte, só o mais forte ganha
E se tu fores dos fracos, abandona o barco, salta
Que a malta, grita, grita terra à vista
Ou tu és daqueles que desiste, quase no fim da pista
Eu vivo de forma mista, boas e mais vibes
Se queres ver smiles, traz as king size
Se queres ver smiles, traz as king size
Traz as king size se queres ver smiles
Traz king size, eu fumo tudo
Na escola do fumo, óptimo aluno
Agarrado ao consumo, eu fodo neurónios
Sou mal-educado, não tenho modos
Estou bué basofe, mas estou bem
Querias que baza**e? Ya, eu sei
Na boca do povo não sou ninguém
Caguei em fakes, foquei no além
Se estivesses no fundo, esticava-te a mão
Se eu tiver no fundo, deixas-me lá então
Vou ser cabrão e sentimental
Noutra versão vou ser igual
À população e esse peeps
Não vêm mais nada a não ser o guito
Escola da vida deu a visão
Primeira lição já está dada, halla