[Introdução] Meu amor, tá aqui ó, sou preta, quer afrontar? Se afronar, se ficar debochando comigo, eu não me responsabilizo. Eu vou me embora daqui, mas eu dou muita porrada [Verso 1: Rincon Sapiência] Pretinha de cabelo crespo, garfo na mão, aumenta o volume Os desagradável querendo bota sua mão, já é de costume Já toma-lhe um tapa é a falta de noção que te pune Garotas estão no controle desse quilombo Aqualtune Ah, nós segue sempre quente, tipo Acre Os preto na foto cheio de orgulho hashtag "lacre" Pronto pro combate ve se a**imila Na guerra eu não uso farda eu sou Fashion k**a Eu sei que as cores tem valores Questione os historiadores Pergunte pro rei do Rock and Roll Quem era os professores Eu sei que mundão globalizou Mas cuidado com apropriadores Primeiro eles pegam emprestado Depois dizem que são os criadores Depois dizem que tudo é mi mi mi As idéia que eu revindiquei Essas ideologias KKK Vou jogar na sua cara tey tey tey Ei madame seu rango derrubou Tá de cara porque eu não limpei Tenho grana não vou servir ninguém Vou come pra caraio como um rei⁠⁠⁠⁠ [Refrão: Drik Barbosa] Do morro pro asfalto, da quebrada pro centro Peça no bolso, pente destravado, pronto pro arrebento
Os lacre, os lucro, as lycra, os lek, prepara o armamento Os mano, as mina, as mona, os black e o grave batendo (2X) [Verso 2: Nego E] Somos a carne mais barata (nah), somos a carne mais dura Ponto no cerne da questão, quanto mais tapa mais fura Racismo reverso, cê jura? Miga sua louca, se toca Vi o tira na viatura me fitando que eu tava de toca Submerso observo o caos pela escotilha Tomo seu berço de ouro, levo tudo na Bolsa Família Calcula somos levante, revide, sem forja treta Rotula, agora vide a bula, tira de louco, somos tarja preta Caçam panteras a fora, infesta pique cupim Circula nas festa por ondas sonoras sou Black Rick Rubin To contra o seu padrão, sou meu próprio patrão Raro igual um táxi para pra um preto na consolação Neonazi no neonatal, extermínio prematuro Na quebra não tem seguro, dando nome aos bois Ok, que fique claro, não, que fique bem escuro Se os preto tiver no jogo, cês são sempre os número dois [Refrão: Drik Barbosa] Do morro pro asfalto, da quebrada pro centro Peça no bolso, pente destravado, pronto pro arrebento Os lacre, os lucro, as lycra, os lek, prepara o armamento Os mano, as mina, as mona, os black e o grave batendo (2X)