[Verse 1: Nauí]
Tudo indica que alguns manos mataram o Cupido
Pois já vejo novos danos desse ódio consumido
Aflito! Paro e reflito e questiono se continuo vivo
Quando me crivo ainda me encontro calmo como um explosivo
E vivo: atribulado, desarticulado, dissimulado
E vendo essa parada que me cega, que me prende como se eu estivesse encapsulado
Recluso, com a mente em parafuso
Confuso, com muita informação e pouco uso
Causando difusão que muda o fuso
E como definir a vida sem saber o que é viver?
E como fechar uma ferida de tanta dor e sofrer?
Entre demônios e anjos
Arranjos e desarranjos
Esbanjo de notas paranoicas do meu banjo
Angústia que tira a paz
Agonia que a psicose traz
Fugas, tenaz!
Onde a calma na alma aqui jaz
Problema que a mente inventa
Peso que o corpo não sustenta
Coração se perde quando a cabeça atormenta
[Hook]
Amargurado! Corpo saturado
Torturado! Espírito algemado
Hachurado! Atormentado! (2x)
[Verse 2: WILL]
Quando eu viajo na minha própria viagem
Minha consciência elevou-se, se perdeu na triagem
Achei que tinha sabotado a razão, ganhei uma pa**agem
Show de tormento onde a morte interpreta sem maquiagem
A inteligencia me prende, me tortura com sua idealidade
Aja surdez pra aguentar os gritos da minha personalidade
Vivo em função de: entender minha "filosófica fábula"
Já que nunca eu fui eu mermo nessa imutável parábola
Que me fez entender que: matéria da enfase
Ao mal ao invés do bem
No universo existencial há lei pra existir, eu morri
Pois não sigo nem uma lei pra ser alguém