[Verso 1: Klyn]
Me chamaram pra pá, traficar roubar, eu só na de ta de bem estar
To na de encarar, não vai prestar, só de olha na de pá, sorte testar
Na de se levantar, grana juntar, desfila, gozar, realizar, sonhar
Na que vou parar, vai que cola da certo, tipo aquelas: "quero, quero!"
Garantia de um teto três nave e uma linda, preto sofrido e as mesma linha
O governo quer, a polícia implora, mais um revolta pra junta na cova
Pick modafoka na que paro e penso, saquei a embalagem vi que é veneno
A mais de 500 o mesmo texto, num é carnaval mas esse é meu enredo
Mania de preto, meça as palavra, do branco ao amarelo que aparece na vala
Cota de bala sobra mais pra minha raça e o termo soa prêmio ao homem de farda
E eu quero granada pra tacar nos porcos, que se foda a polícia, faço rap não vendo talco
Meu trampo avanço, eu sou ação, papo grana aqui, sem explanação
Sem nada na mão, o que mereço aqui chega, se meu rap é crime por favor me prenda
Vagabundo me copia natural dos bico, até tentam escrever mas falto meu dom lírico
[Verso 2: Klyn]
Tão gorando nossa morte menos um
Salve quem ta vivo pra soma mais um
Um mar de negro mas ainda falta um
Um mar do gueto que ainda sobra um
Vem de ação, opção, contra mão, ilusão, brinde grão, do patrão, pik bom, cara são, vai de Jão, na canção, sem zoiao, pra ladrão ai não
Ta na mão a visão de que dono ajuda
Me vê no braçal ai não na lupa
Minha vida morrendo na lei que suga
Já penso na revolta cobrando de fura