Refrão
É que ouve se à fundo um, grito de socorro
Corre corre, os robocop invadiram o morro
Criança no chão e mãe se derramando em choro
De quanto vale esse transtorno.(2X)
Verso I - Rafael(Doidão Beats)
Terror psicológico
Virando a**unto histórico
Polícia militar
Vendendo o próprio histórico
Meu verso alucinógeno
Oprime h*mofóbico
Tu é o que tu é
Movimento notório
Oceano de gente
Tenta ser diferente
Geral igual na mente
Sem subconsciente
Pensam indiferente
Perdem o valor da mente
Euro, Dollar, Real
Babaca valendo Cents
Não tem ritmo quente
Que não cause sofrencias
Todas cla**es sociais
Já sofreram desavenças
Todo apaixonado
Ja se fudeu em uma sentença
Supere seus limites
E faça render sua renda
Falta de equipamento
Fez essa demora imensa
Foi tempo pra Pensar
E escrever o que acrescenta
Amadurecimento conforme à caminhada
Porém ninguém vai subir
Sem um dia se fuder pela Estrada
Verso II - Raiteck(GUNJAHCLAN)
21 anos na carcaça e vi milhões
Cair por terra
Se perderam nos pa**os
Do espaço de uma cratera
Eles dizem q tudo pa**a
Mas tem muita coisa que nao, então pergunto pro hipocampo do lóbulo pré frontal, parte do cerebro responsavel pra que eu nao me esqueça, estampado no jornal o Lola com um tiro na cabeça
Era o terror dos playboy
Apavorava o sistema
Tava nem ai pra ninguém
Considerado um problema
Oh, tempo bom da casinha
Meirelles mesmo caminho
Samuel foi de câncer
Saudades mano Grilinho
Muita gente deduz o que me pa**a diante dos olhos no correr da vida
Mas se eu não canto essa porra ninguém dava corda
Me ouviu porque ta na batida
E a sua vida vale tanto quanto a minha
Essas porras que tu prega contaminam
Propagaram tanto ódio quanto crime
Mas na favela sempre houve tal regime
E caráái..
Eles acham que eu não
Sou capaz de vencer
Só por vim de onde eu vim
Que meu destino é morrer
Mas não vai ser a**im
Vou te surpreender
Se só depende de mim
E eu vou botar pra foder..
Verso III - Júlio Guerra
É visível notar
Quem ama mais só se fode
Mundo te induz a errar
Tu tem que contar com a sorte...
Como pode?
Tanto impedimento pro meu norte
Vou vestir minha fé insana
E nas barreiras dá um corte
Oh meu justo senhor
Peço que me faça um favor
Desvia de mim todo horror
Tendo seguir a diante....
Não importa como for
Vou mostrando meu valor
Vida serena, sem terror
Meu sorriso? O mesmo elegante
Achei meu quadrado no sol
Meu brilho ofusca sua maldade
Verso que corta igual cerol
Transmitindo a mensagem
Pessoas tribunais
Ficam nessa de te julgar
Tu tem sua realidade
O que importa? Não vão parar!
Sabendo disso
Eu levando minha cabeça
Meu foco é reto, equilíbrio
Antes que minha mente enlouqueça
Correntezas de línguas
Que insistem em me prender ao chão
Na vida tem seres ruins
Mas só guardo os “sangue bom”
Dias e noites to sozinho
Em algum role ai pelas ruas
Conservando a calmaria
Todo dia é uma luta
Injeto o remédio RAP
Nele acho minha cura
Escrevo, a**im me sinto bem
Nunca precisei ler bula
Que se foda o ego alheio
Dessa gente de vaidade
Vou em busca do meu lugar
A margem da sociedade
Refrão
É que ouve se à fundo um, grito de socorro
Corre corre, os robocop invadiram o morro
Criança no chão e mãe se derramando em choro
De quanto vale esse transtorno.(2X)