Quando o homem sonha o impossível acontece
E mesmo quando fecha os olhos ele não adormece
Abenece de um fruto a ignorância está de luto
E o paraíso arruinado como um prédio de voluto
De veludo sobretudo fatos rico sortudo
Contudo absurdo vendeu o sonho e abdicou de tudo cego surdo
E mudo em seu redor construiu um muro
Inseguro no escuro daquilo que seria o seu futuro
Ele era um jovem criativo vivia de um subsidio
Curto para o patrocínio do seu extenso raciocínio, seu vasto domínio
Vários mundos por descobrir
Mas aquele em que vive nunca o permitiu conseguir
Autonomia necessária numa situação precária numa direcção contrária
À que desejava seguir e destinado a sentir
Neste mundo nada risonho e mesmo prestes a falir ele nunca vendeu o seu sonho
Alguns têm sonhos, outros têm meios, a coragem e só uma Entre mil e um receios, não há prazer sem sacrifício mais cedo Ou mais tarde vais ter de pensar nisso (x2)
Não existe verdadeiro prazer sem sacrifício
E mais cedo ou mais tarde terás de aprender com isso
A ilusão é um filme de acção com um desfecho trágico
Quando a estrela do guião cumpriu prisão por narcotráfico
Nem se quer tinha acabado o ensino básico lutas no pátio
No parque, mil desacatos discurso monossilábico
Assombrado com as escolhas que podia ter tomado
Viu que não eram as grades que o mantinham fechado
No turno diurno nocturno pouco durmo é (?)
Dois empregos rendem mulher e filhos em resumo
Nada o faria mudar de rumo
Seria capaz de tudo para o conseguir não importava como
Álcool e fumo juntos os três afogavam a mágoa
Dinheiro não esticava e no banco já não mora nada
A vida pa**ava mais rápido que aquilo que esperava
Mas neste momento o tempo era algo que não importava
Alguns tem sonhos outros tem meios a coragem e só uma Entre mil e um receios não há prazer sem sacrifício mais cedo Ou mais tarde vais ter de pensar nisso