[Refrão]
"All i can see so many hiprocrites
Ehh yoo"
[Verso 1]
Uns são pedantes, outros falsos-moralistas
Buscam atenção, querem dar nas vistas
São fulano, beltrano e cicrano
Com máscara da aparência e de auto-engano
Reptiliano, injecta veneno
Boca no trombone, não guarda um segredo
Lança achas para a fogueira, que ele ateia
Escondido observa, enquanto se banqueteia
São emuladores de comportamento
Grandes actores, peritos em fingimento
Várias nomeações estilo hollywoodesco
Quando a coisa dá para o torto, põem-se ao fresco
Doutorados na cartilha dos maldizentes
Mentem sempre com todos os dentes
Mas a maioria acaba sem eles
Esta escumalha humana é gente do mais reles
[Refrão]
"All i can see so many hiprocrites
Ehh yoo"
[Verso 2]
São alcateias inteiras com pele de cordeiro
No seio da cidade, autêntico viveiro
Na empresa, na escola no círculo de amigos
Existem sempre alguns destes indivíduos
Com duas caras, duas poses, duas atitudes
Sempre com esquemas, fraudes e truques
Hermafroditas emprenhadores de ouvidos
Espalham aos quatro ventos boatos destorcidos
São forçados os sorrisos, sentimentos falsos
Punhaladas ocultadas por fracos abraços
Língua afiada com palavras ôcas
Lágrimas de crocodilo caem a conta gotas
Infelizes invejam felicidade alheia
Mas não podem tapar o Sol com a peneira
Vivem na aparência montam a armadilha
Queimam todas as pontes e morrem sós na ilha
[Refrão]
"All i can see so many hiprocrites
Ehh yoo"