Verso: Morf
Enquanto vários tentam se achar em meio à multidão
Em mim nasce a luz, que distorce o efeito da escuridão
E me faz ver que poucos conseguiram o que desejaram
E menos desfrutaram do que conseguiram
Entre os que sorriram por terem o que precisaram
Pra sobreviver em meio ao caos e a desunião
Que leva irmãos a sacrificar irmãos para ganhar os seus bens
Entre os filhos que matam os pais por falsos ideais de ilusão
E sentem-se bem sabendo que perdem o bem maior
Em prol de luxo que hoje luxa os 2m² da cela
Não sentem mal por saber que como eles há diferença
Dos que diferem por não sentirem o próprio coração
Vendo vidas se erguerem junto as que rodeiam as ruas
E estão ser notadas independentes do custo
E vão se sujeitando aos termos literais e urbanos
Sem liberação as esquinas "quilomba" escravos por obsessão
Refrão: Morf
Nesse jogo de vida e morte
Quem tem mais não dita as regras
E quem tem menos hoje tem mais sorte
Dinheiro s**o luxo e prazer junto às pedras que puxam você
Uma só vez pra se arrepender
Enquanto a vida aqui faz o seu corte
Nesse jogo de vida e morte
Quem tem mais não dita as regras
E quem tem menos hoje tem mais sorte
Uns entram pra se divertir outros experimentam por amizade
Mas a verdade é que aqui a lei nem sempre é do mais forte
Verso: Morf
Praças tornam-se casas as calçadas viram refúgios
A pedra é que aqui da às asas que seguem o anjo sujo
Os amigos se afastam e na família ninguém entende
Então aprendem a conviver com a fome
E o mau sempre presente
A ilusão cotidiana destrói todos os empecilhos
Sono já não lembra a cama e a manhã não tem mais sucrilhos
Acordado inconsciente em consequência a colher quente
Assiste a tudo distorcido com a mentira da própria mente
Ele tenta tirar de repente com o ataque ele só se defende
Já o que não se envolve não sente e acusa o que era inocente
E o nocivo ainda está lá à solta vendendo na madrugada
Para que as cla**es altas tenham o veneno na sua balada
Pois os de cima só querem grana, e os meninos querem mulher
E as mulheres querem fama
E os pais trancarem os quartos delas
Nessa guerra a vida é supérflua e aflita a flua aos que querem
Ter poder para ditar as regras mais só são ditados por elas
Refrão: Morf
Nesse jogo de vida e morte
Quem tem mais não dita as regras
E quem tem menos hoje tem mais sorte
Dinheiro s**o luxo e prazer junto às pedras que puxam você
Uma só vez pra se arrepender
Enquanto a vida aqui faz o seu corte
Nesse jogo de vida e morte
Quem tem mais não dita as regras
E quem tem menos hoje tem mais sorte
Uns entram pra se divertir outros experimentam por amizade
Mas a verdade é que aqui a lei nem sempre é do mais forte
Verso: Sant
Minhas regras, minhas leis, são meus pa**os, minha vez
Eu não sei vocês, mas eu dito meus atos
E fato que eu não vou virar freguês
A mercê dessa porra corra atrás
E quebre as grades da masmorra
Morra em paz ou viva em guerra
Sua moral presa em Gomorra
Eu vou a forra torra a constituição, livre arbítrio arbitrário
Seguirei minha intuição
Foi-se o tempo da igualdade volta o sistema feudal
É cada um no seu quadrado só o jornal nacional
O dia pa**a a noite ultrapa**a
Vejo que a democracia é uma farsa
Quanta desgraça, siga as ordens e vai virar a caça
Informação sem formação, qual é o preço da sua liberdade
"Né" ficção nem facção minha legião é o bonde da verdade
Humanidade presta atenção
Cês num tão vendo nós sendo enganado?
Eles nos roubam sem dó nem perdão
E com a tv te deixam alienado
Meu aliado se pode até num tá vendo o sol quadrado
Mas você tá em Azkaban e teu pensamento enjaulado
Revolução silenciosa, revolução dos silenciados
E eu já tô pronto pra rebelião
“Pó” convocar que eu já tô confirmado
Minhas regras minhas leis são meus pa**os minha vez
Entendeu? ... nós não fomos derrotados