[Intro] Normalmente eu não sou um homem de rezar Mas se você está ai encima, me salve Super Homem É mesmo? [Verso 1] Mas, a cada pivete que jaz, o que a mãe faz, noticiar não traz paz Capitão do mato atrás, de um flagrante e nada mais, se não houver implantarás ! Sou descendente dos internos do eterno inverno Conservo o caderno pra fugir do inferno da vida de servo Tão certos quanto os exploradores eram espertos, pregos... Na areia movediça, terra da cobiça, pague com visa A liberdade vivida, ou todo gasto é vista, esse é o figurino da pista Rap dos ratos contra as sangue sugas Queimo contratos trocando bala e luva Sem liberdade de tinta, fatos do meu quarto à rua Que já não vejo desde o ultimo contato de 4º grau Depois de 5 de novembro nenhum dia foi igual Cadê meu remédio, fiz outro intermédio Alucinações alucinógenos real versus matrix Viver é ser feliz ou só matar o tédio? Céticos, não entendem 30 segundos e bufam com as linhas Economizam tempo pra picuinhas e escutar a briga da vizinha [Interludio] - Crianças seu pai não pensa nada disso - Quem disse que não penso? [Verso 2] Falta amor na pista, união ativistas O essencial não é captado com a vista, sinta! Ando mais ligeiro que você de madruga na sete portas De madruga de cara tô mais chapado que você quando se droga Foda é a rota, cala a boca se não aprova Ficar calado é a prova, desova sempre conforta Quem quer ser um milionário? Quem quer ser um funcionário? A esperança tá sem salário, Mário, espera suas vítimas sem confessionário
Ganância no solo sagrado, vou acordar outro dia agoniado Vendo reaja ou morra pixado já desbotado Sangue no faro me julgam porque eu estarro Já que fanáticos tocam fogo em templos do candomblé Se invertermos ações um guerra se faz de pé, seu zé Anistia, pra quem tem, dizimação pra quem tá sem Me entenda men, como vou me sentir bem? Quem tá certo, quem tá perto, fica esperto Balas perdidas carregam versos, destro Artifício, pra eternidade meu ofício Uma pena, um lírico, e um tonel de sangue de político [Interlúdio] Não, não, não, não... É, sim [Verso 3] Vou riscar o plan*lto com o sorriso do coringa no semblante Me baseando no risco skunk, não compre plante, ame não reclame Veja bem, sinta o timbre, inigualável como encanamentos tigre Com todo ódio que restou e vive, da inquisição que matou sem calibre Outras épocas, mesmos ideias, explorações e odisséias, eu e minha alcateia Nessa nova treva, não releva, bota a mola e não se estressa, aqui rima não cessa Se avecha que a bruxa tá a solta, caçando por cla**e social Na fome das garoupas, fala sem fechar a boca, e pra matar tem aval Escolta onde se agente andar descalço, não pisa num caco Deixa capsulas por onde pa**o e no canto alguem abre saco Pra se alimentar, depois de pokar, até o osso queimar Se a**usta se eu olhar, ou quer só me lezar, olha lá Onde dá desgraça sangro um tanto enquanto mango, esperando Daqui a pouco os simpsons tá pa**ando Cambio, acende o pito do pango, jango