Que fazes aí, Lisboa, De olhos fincados no rio? Os olhos não são amarras Para prender um navio? Que fazes aí, Lisboa, De olhos fincados no rio? O barco que ontem partiu Partiu e não volta mais! Chora lágrimas de pedra
Em cada esquina do cais! O barco que ontem partiu, Partiu e não volta mais! Lisboa, velha Lisboa, Mãe pobre à beira do rio! Seja o cheiro dos meus ombros Agasalho do teu frio! Lisboa, velha Lisboa,